Metrô de Londres amanhece cheio após relaxamento do isolamento

Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte têm seus próprios poderes e já avisaram que vão manter o confinamento

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Algumas estações do metrô de Londres tiveram uma movimentação vista em dias normais antes da pandemia do novo coronavírus, um dia depois do primeiro-ministro britânico Boris Johnson anunciar medidas de relaxamento do isolamento social na Inglaterra. Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte têm seus próprios poderes e já avisaram que vão manter o confinamento. As informações são do UOL.

Imagens divulgadas pela rede Sky News obtidas das câmeras de segurança do metrô mostraram passageiros aglomerados nas plataformas das estações Canning Town e Queensbury, da linha Jubilee.  Um motorista que preferiu não se identificar disse que o número de pessoas era "o padrão para um dia normal antes da covid-19" e que não havia "nenhum distanciamento social". 

O prefeito de Londres, Sadiq Khan, disse que a rede de metrô está operando com 5% da sua capacidade e os ônibus de Londres com 10% de capacidade para aderir às regras de distanciamento social. "Não podemos aumentar muito mais e não violar as regras", disse Sadiq em entrevista na manhã de hoje à Sky News. 

No entanto, com a permissão da volta ao trabalho a quem não pode trabalhar de casa e a liberação de saídas ilimitadas para tomar sol e se exercitar, o transporte e as ruas da capital britânica devem apresentar um aumento no fluxo de pessoas. 

Sadiq disse ainda que as pessoas que frequentarem espaços confinados onde seja difícil manter o distanciamento social devem usar máscaras par tentar evitar a transmissão do novo coronavírus. Os funcionários passaram a usar as proteções a partir de hoje. 

"A recomendação é clara: use o transporte público apenas se você realmente, realmente precisar e, se precisar, evite a hora do rush", completou o prefeito.  Segundo ele, é preciso que as empresas ajudem nesse retorno escalonando seus turnos de trabalho para evitar que os transportes públicos fiquem lotados hora do rush, "o que pode levar à propagação do vírus mais rápido do que é atualmente". 

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