Um mergulhador condenado por libertar ilegalmente 19 tubarões que seriam usados em pesquisas científicas na costa da Flórida recebeu o perdão presidencial de Donald Trump. O caso só ganhou repercussão na imprensa americana na última semana, apesar do advogado de Tanner Mansell, de 31 anos, já tivesse anunciado o perdão no dia 28 de maio.
Tanner, que trabalha levando turistas para mergulhar com tubarões, e o capitão do barco fretado, John Moore Jr., também beneficiado pelo perdão, haviam sido condenados em 2022 por roubo de propriedade sob jurisdição marítima especial. Eles tiveram que pagar mais de US$ 3.300 (cerca de R$ 18 mil) de multa.
“Fiquei surpreso com o perdão”, contou Tanner ao site Fox News Digital. “Meu advogado me ligou e disse: ‘Tenho boas notícias. Você acaba de receber um perdão presidencial completo’. Fiquei sem palavras, só consegui absorver a informação", relatou o homem.
Embora tenham escapado da prisão, os dois perderam direitos civis importantes, como o de votar na Flórida, portar armas de fogo e viajar para fora do país. Além dos tubarões, a dupla libertou uma garoupa gigante que também integrava pesquisas conduzidas pela Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA).
Em agosto de 2020, Tanner e John encontraram um espinhel preso a uma boia a cerca de cinco quilômetros da Enseada de Jupiter. Acreditando que a armadilha fosse ilegal, cortaram a linha e soltaram os animais. Eles avisaram as autoridades de vida selvagem sobre o ocorrido e trouxeram o espinhel de volta à costa. Mesmo assim, foram acusados criminalmente em nível federal e condenados dois anos depois por um júri.