Mau hálito: chicletes podem acabar com o mau hálito?

Os chicletes não substituem, em nenhum momento, a escovação. São outros cuidados que fazem a diferença em sua boca

O uso do chiclete não acaba com o mau cheiro que fica na boca | Shutterstock
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Andar com a boca sempre limpa e cheirosa. O uso de máscaras tem revelado a quem usa o cheiro que vem de sua boca. Para alguns, um problema que pode ser resolvido, tomando algumas medidas. O mau hálito pode ser evitado. Tem quem ache que pode esconder o problema mascando chicletes.

 “O mau hálito parece que não é tão urgente quanto uma dor de dente, uma cárie ou um siso crescendo”, afirma a Presidente da Associação Brasileira de Halitose, Dr. Cláudia Gobor, dentista especialista em halitose.

Comumente, ao invés de dedicar um pouco de tempo os cuidados dos dentes e da boca, “as pessoas preferem comer rapidamente alimentos gordurosos e super açucarados que fazem mal não só ao corpo como um todo, mas também à saúde bucal, já que estimulam o aparecimento de cáries e o mau hálito”, comenta a especialista.

Desse modo, portanto, nessa velocidade acelerada, após ingerir alimentos que certamente fazem mal ao organismo, as pessoas podem se deparar com o aparecimento da alteração de hálito e, desse modo, acabam por, ao invés de recorrer à escovação, mascar chicletes.

Segundo a dentista, “os chicletes não substituem, em nenhum momento, a escovação. Eles apenas dão, nesta situação, um odor mais agradável à boca”. 

Assim, para ajudar nesta situação, os chicletes não são nada além de algo mascarador, ou seja, o odor agradável da goma de mascar vai se sobrepor ao cheiro alterado do mau hálito, mas isso é momentâneo, não resolve definitivamente o problema.

Chiclete não acaba com mau cheiro na boca/Shutterstock

Para a especialista, “cerca de 30% da população mundial sofre de halitose. Essa doença, muito comum, faz com que a pessoa tenha mau hálito frequente, que não pode ser resolvido com um simples chiclete, por exemplo”. 

Para o diagnóstico da halitose, é importante o acompanhamento com um especialista, para que também o tratamento seja feito da melhor forma.

Nos casos mais leves, “é fato que às vezes o chiclete pode quebrar um galho. Mas, o ideal é que sempre se faça uma higiene bucal completa após as refeições”, explica a doutora e complementa: “uma boa escovação e o correto uso do fio dental pelo menos uma vez ao dia, bem como o consumo de 2 litros de líquidos por dia são atitudes ideais para manter sempre um hálito agradável”.

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