Uma juíza causou polêmica ao dizer que o adultério não deve mais ser motivo para o divórcio.
A lei que permite aos casais se separarem por adultério foi questionada por uma das juízas mais antigas do Reino Unido.
A vice-presidente do Supremo Tribunal, baronesa Brenda Hale, de 70 anos, acredita que a infidelidade não deve significar o fim de um casamento.
Ela acredita que o casal deva passar por um período de “reflexão” de um ano antes que o divórcio seja concedido.
Brenda disse que esse tempo é ideal para que questões relacionadas a dinheiro e aos filhos desses casais sejam consideradas. Hale tem o apoio de Sir Paul Coleridge, um ex-juiz da Alta Corte da Família e presidente da Fundação Casamento.
A proposta de alteração da Lei do divórcio feita por Hale foi vista por parlamentares conservadores como diretamente influente na diminuição dos adeptos à instituição do casamento.