Jovem conta como vício em pornografia atrapalhou sua vida sexual

Ele diz que passou 100 dias em abstinência de masturbação

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Daniel Simmons é um viciado em pornografia atualmente em recuperação.

Aos 23 anos, ele conta que começou a assistir pornografia aos 15 após ganhar um laptop de seus pais e imediatamente procurou sites de conteúdo pornográfico.

Por conta disso, o hábito rapidamente se tornou diário e o fez perder o controle de sua vida.

Antes de procurar ajuda profissional para o problema, ele conta que não conseguia se concentrar nas tarefas do dia, não conseguia se relacionar sexualmente com mulheres "de verdade" e, mesmo assim, não conseguia parar..

"Eu assistia pornografia duas horas por dia. Perdi minha capacidade de concentração. Não conseguia focar minha atenção em atividades normais, cotidianas. Não fazia ideia de que na verdade tinha um problema com pornografia. Eu negava o problema, mas fui viciado durante seis anos."

Sua percepção sobre isso começou a mudar quando Simmons descobriu um site para viciados em pornografia e percebeu que "não estava mais sozinho". E chega a comprar sua recuperação a parar de usar drogas.

Simmons relata que passou cem dias em abstinência de álcool e de masturbação e que as primeiras duas semanas foram horríveis, com mudanças repentinas de humor. ‘Foi muito duro. Passei noites sem dormir e às vezes acordava suando frio. Às vezes, sem motivo, eu começava a tremer. Meu corpo inteiro tremia e eu não sabia por quê. Sentia uma ansiedade profunda durante interações sociais e, em outros dias, me sentia no topo do mundo e conseguia fazer qualquer coisa que quisesse.’

Em meio a algumas recaídas "não muito ruins", Simmons conta que está conseguindo voltar à rotina, mas só depois de ter sua vida sexual bastante afetada e que não fica tão excitado quando está na companhia de alguma mulher.

Segundo especialista, pornografia se torna um vício quando impede as pessoas de realizar outras atividades sociais.

"Eu não conseguia ter ereções com mulheres de verdade porque eu tinha assistido tanta pornografia. Não era mais excitante estar com uma mulher de verdade. Me sentia mal, não sabia o que havia de errado comigo. Sexualmente, não conseguia sentir nada por ninguém. Não tinha libido, minha libido parecia falsa. Eu tinha libido por pornografia, mas não por seres humanos reais."

Em recuperação, Simmons diz que não assiste pornografia há um ano e meio, auxiliado pelas sessões diárias de meditação."Eu sei que tem um monte de rapazes e garotas por aí que estão sofrendo com esse problema", diz.

"Com certeza muitos por aí têm um problema mas estão se escondendo, e falar sobre isso é algo que eu quero fazer porque acho necessário."

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