Amie Cresswell e Omar Shaikh, ambos de 16 anos, se conheceram em um colégio, na Inglaterra. No ano passado, Omar passou mal em uma partida de futebol e, após ser levado para o hospital, foi diagnosticado com leucemia.
Enquanto passava pelas primeiras semanas de tratamento, o jovem começou a sair com Amie. “Quando Omar ficou doente e foi diagnosticado, ela se tornou uma grande amiga e sempre o visitava”, contou a mãe de Omar, Mira. A alegria em dobro veio em outubro do ano passado, quando Omar foi dado como curado. “Quando ele voltou para casa, fizemos uma festa de 16 anos para ele, e foi nesse dia que eles se apaixonaram“.
Infelizmente, em março deste ano, o garoto foi diagnosticado novamente com leucemia mieloide aguda, um tipo de câncer que ataca as células do sangue e a medula óssea. Desta vez, os médicos disseram que ele tinha apenas três meses para encontrar um doador de células tronco. O problema era que, por Omar ser descendente de árabes e romenos, a missão de encontrar um doador compatível era ainda mais difícil.
Quando finalmente encontraram um doador, no dia 14 de junho, os médicos deram a notícia de que a doença já havia atingido a medula óssea e o transplante já não era mais possível. “No minuto em que Amie ficou sabendo que ele tinha poucos dias de vida, ela dormiu todas as noites ao lado dele”, disse Mira.
Na quarta-feira seguinte, Omar surpreendeu Amie com um pedido de casamento. “Quando ele me pediu em casamento eu não pensei duas vezes. Nós perguntamos aos nossos pais e eles aceitaram. Minha mãe disse para eu fazer o que fosse preciso para vê-lo feliz”, explicou a noiva.
Tudo foi organizado o mais rápido possível. Dois dias depois, Omar e Amie se casaram dentro do hospital, com a presença de familiares, amigos e médicos. “Ele me disse que queria que o mundo visse eu me casando com ele. Quando ele colocou a aliança em meu dedo, ele falou que gostaria de ter mais tempo para ficar comigo”, contou Amie. Omar faleceu na segunda-feira desta semana.