A maioria dos indivíduos gostaria de prolongar o fim de semana. Mas como? A resposta está no fato de que, apesar de o tempo ser igual para todos, ele não é percebido de modo igual de pessoa para pessoa, como explica a reportagem divulgada pela revista Galileu.
De acordo com o neurocientista David Eagleman, professor na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, o segredo para um dia parecer mais longo que o normal está em preenchê-lo com experiências completamente inéditas, ou seja, novas, e que gerem prazer. O especialista explica que ao vivenciarmos algo novo, a experiência parece ter durado mais tempo do que realmente durou, justamente porque o cérebro estava totalmente focado em recolher o máximo possível de informações.
É justamente por isso que nossa infância parece estar repleta de acontecimentos, enquanto os nossos anos de juventude parecem ter passado mais depressa. Antes tudo parecia novo. Depois, a rotina começa a tomar conta dos dias.
Acontece que essa sensação só ocorrerá nos dias seguintes ao fim da semana. Apesar da novidade ser a grande aliada na hora de esticar uma memória, quando estamos imersos na experiência em si, a nossa vivência é a de que o tempo passa à velocidade da luz. Isso ocorre porque, opostamente a quando estamos entediados, no momento em que nos estamos a divertir não prestamos atenção à passagem do tempo.