A preservação da cadeia alimentar é essencial para o equilíbrio do planeta, por isto quando uma espécie entra em extinção, acaba gerando um certo colapso nos ecossistemas da Terra. E, neste sentido, os insetos são de extrema importância.Porém, estudos dizem que eles podem ser exterminados dentro de 100 anos. Atualmente, 41% de todas as espécies de insetos do mundo já encontram-se em declínio.
Nos últimos séculos, diversas espécies já foram extintas, mas, de uma forma ou de outra, os insetos sempre permaneceram praticamente intactos. Se agora eles estão começando a entrar em declínio, significa que alguma coisa muito séria está acontecendo e que nós precisamos fazer algo. A velocidade com que os insetos estão morrendo é oito vezes mais rápida que a dos mamíferos, aves e répteis.
Os culpados? Cientistas dizem que é a agricultura industrial, as mudanças climáticas e a urbanização e que, juntas, podem representar o que eles consideram como a ‘sexta extinção em massa’. Desde 1990, o número de borboletas já caiu 27% e 46% das espécies de abelhas já foram extintas.
O grupo mais atingido é a mosca caddie com 68% das espécies em declínio, mas libélulas e besouros também tiveram uma queda significativa de 37% e 49%, respectivamente.Andrew Bladon, pesquisador associado de pós-doutorado da Universidade de Cambridge, disse ao MailOnline que é improvável que todos os insetos morram, mas que seu número diminuirá para tão baixo que sua função ecológica será mínima: “Se isso acontecesse, a humanidade estaria em um lugar pobre”.