A fotógrafa e influenciadora digital Mara Rejane levou um susto, na noite desta terça-feira (3), ao ir até a cozinha de casa e se deparar com um jacaré de mais de um metro no meio do cômodo.
Ela mora no bairro Raimundo Melo, em Rio Branco, e a casa fica a cerca de 300 metros do Igarapé São Francisco. Mara conta que estava em casa com o marido, quando ele foi na cozinha e voltou dizendo que tinha encontrado o animal.
O jacaré, segundo ela, ficou parado e não estava agressivo. Todo o susto e resgate foram transmitidos por meio do perfil dela no Instagram, onde o episódio ganhou até um destaque nomeado como "Tody, o Jacaré".
Ela contou que não acreditou quando o marido disse que o animal estava na cozinha e chegou a achar que ele estava fazendo uma brincadeira com ela. Muita gente acompanhou toda a saga pelas redes sociais de Mara.
“Eu tinha ido um pouco antes lá na cozinha e não tinha visto nada. Até que meu marido, por volta das 8h da noite, foi lá, viu, e me chamou. Ele [jacaré] estava imóvel, parecia um boneco. No primeiro momento nem fui perto, mas achei que fosse um boneco, uma brincadeira”, relembra.
Resgate
Como havia chovido bastante, Mara acredita que isso tenha colaborado para a aparição do bicho. Ela disse que não chamou o Corpo de Bombeiros, mas contou com a ajuda de um vizinho, que é policial e possuía as técnicas necessárias para resgatar o bicho sem machucá-lo.
“Meu vizinho veio, pegaram uma corda, foi quando ele ficou mais aperreado, mas em nenhum momento o bicho estava agressivo. Ele era muito grande, acredito que tinha mais de um metro. Depois que ele foi imobilizado, colocamos ele em uma caminhonete e levamos de novo para o igarapé, que deve ser de onde ele deve ter saído”, conta.
O major do Corpo de Bombeiros Cláudio Falcão acredita que o animal tenha mais ou menos 1,5 metro. Ele conta que, como a fotógrafa contou com a ajuda de militares, não vê erros no resgate, mas orientou que é sempre bom acionar os bombeiros em uma situação como essa.
“Nada a criticar com a ação de resgate. Foi bom que resgatou, porque oferece um certo risco, mas ele interpreta que nós o ameaçamos, o animal só ataca para se defender. Agora a soltura sempre procuramos um local mais distante das casas para que o animal fique em segurança e as pessoas também. Mesmo assim, aconselhamos ter sempre o acompanhamento dos bombeiros”, orienta.