A gaúcha Sabrina Rabanne, de 29 anos, tem outra estratégia: organiza rifas online. O prêmio é uma hora de relação sexual com ela. São até 100 senhas que custam R$ 50 cada.
O resultado é divulgado com a ajuda de uma transmissão ao vivo no Facebook, Twitter e Instagram. “Faço rifas que são vendidas rapidamente por serem mais baratas do que fechar a hora normal, que custa R$ 600.”
Além disso, ela vende (via WhatsApp) vídeos pornôs de 2 minutos feitos com os próprios clientes, que não mostram o rosto, por R$ 100 cada. Vivendo há um ano num quarto de hotel, em São Paulo, diz que não termina o dia sem arrecadar ao menos R$ 1.500 e R$ 30 mil mensais, quatro vezes mais do que ganhava antes de criar seus perfis. “As redes sociais me deram a oportunidade de fazer novos negócios e decidir o quanto quero trabalhar”, diz. “O cafetão me obrigava a atender clientes mesmo quando eu sentia dores no ventre de tanto fazer programa.”
Segundo Sabrina, cada rede social tem suas particularidades e todas dão resultado. O perfil no Instagram, com 114 mil seguidores, rende permutas em salões de estética e produtos de beleza, os chamados publiposts, tão comuns entre as influencers. Mas é pelo Twitter, onde publica imagens de sexo explícito para seus 80 mil fãs, que agenda a maior parte dos programas. “Nunca fui banida, só me bloquearam por uma semana. Tenho cuidado para não perder seguidores.”