Uma mulher identificada como Kay Caley, 65 anos, flagrou casais fazendo sexo no cemitério e com isso ficou receosa de visitar o túmulo de seu marido. Segundo ela, a lápide do seu falecido esposo também foi roubada.
Segundo informações da idosa ao Mirror, ficou comum encontrar grupos de jovens fazendo sexo no cemitério e em áreas mais afastadas do local, além de já ter visto alguns furtando as lápides. "Como meu marido irá descansar dessa forma? O local é perigoso. Toda vez que visito o túmulo dele, tenho que ficar atenta para não ser roubada ou ver alguém transando perto de seu leito”, afirmou.
Caley relatou que, depois de passar por várias situações que a deixaram constrangida e amedrontada, decidiu avisar seus dois filhos, que passaram a acompanhá-la até o local. Ela disse que, para aumentar sua segurança, os filhos lhe deram um alarme para que disparasse toda vez que identificasse algo errado.
“Da última vez que visitei a lápide do meu marido, vi um adolescente saindo de um arbusto. Informei aos funcionários do local o que havia acontecido, mas ninguém conseguiu encontrar o garoto. Agora toda vez que vou lá sem meus filhos, alguém da equipe me acompanha. Isso não deveria ser necessário”, ressaltou.
A idosa ainda alegou que a filha também presenciou pessoas tendo relações sexuais perto do túmulo durante uma visita feita no período da tarde, e que, por isso, não tem frequentado o local tão assiduamente como antes.
“Nós estávamos sentadas em um banco quando ouvimos pessoas gemendo. Minha filha me contou que havia um casal fazendo sexo e se mexendo freneticamente atrás dos arbustos. Foi tão inadequado e desrespeitoso... Gostaria muito poder orar pelo meu marido e me recordar de nossas vidas juntos sem ser interrompida”.
A equipe do local comunicou que, para evitar que casais façam sexo no cemitério de Hull e para proteger as famílias que realizam visitas aos seus entes falecidos, passará a fazer patrulhas em todos os períodos do dia.