Há dois anos, o professor Valdeci de Macedo Barretos, de 37 anos, vive com um tumor no olho esquerdo do tamanho de uma laranja na cidade de Sena Madureira, no interior do Acre. Ele conta que aguarda o resultado de uma biópsia para saber do que realmente se trata o caroço. As informações são do G1.
Em 2007, ele lembra que um nódulo nasceu no mesmo local, que foi diagnosticado como um dermatofibroma, espécie de tumor benigno muito comum da pele. Na época, ele passou por um procedimento cirúrgico para retirada, que foi feita por um cirurgião plástico.
Dez anos depois, o incômodo voltou a aparecer. Ele se viu novamente com um caroço próximo ao olho, que crescia dia após dia. Foi quando o professor retornou à Fundação Hospitalar, em Rio Branco, para buscar tratamento em 2017.
“Eu estava sendo acompanhado desde 2017 e, este ano, o médico disse que não iria fazer a cirurgia e pediu que eu procurasse um outro especialista. Desde então, estou sendo acompanhado por um especialista de cabeça e pescoço no particular. O resultado da biópisia deve sair na quarta-feira [4]. Aí é que o médico vai poder me dizer o diagnóstico e como vai ser a cirurgia”, conta.
O professor diz que há cerca de seis meses foi que o nódulo começou a crescer mais e a incomodar. Segundo ele, não é possível enxergar com o olho esquerdo, que ficou fechado por conta do tamanho do caroço.
“A gente está na torcida que seja uma coisa que tenha um tratamento rápido. Deus é quem sabe o que realmente é e vou fazer o tratamento direitinho para ficar bom. O tumor é na face, perto da pálpebra, como ele cresceu muito, fechou o olho. Me incomoda bastante, irrita mesmo. Acho que se doesse, não resistiria esse tempo todo”, fala.
Barretos diz que trabalhava como professor provisório e que resolveu não trabalhar esse ano para poder cuidar da saúde. “Este ano, decidi que ia resolver a situação dessa minha cirurgia. Na verdade, eu estou contando com a ajuda dos amigos para fazer essa cirurgia, porque estou desempregado”, conclui.