Um homem de 39 anos foi à polícia de Ceilândia, Distrito Federal, e inventou ter sido sequestrado e mantido refém por 12 horas para “salvar casamento” e esconder que passou a noite divertindo-se em um bar na companhia de amigos e de uma outra mulher. Para disfarçar os sinais de embriaguez, o homem, que é vendedor, disse que o grupo de bandidos o teriam forçado a ingerir bebidas alcoólicas.
O homem chegou à delegacia por volta das 12h30 de um sábado alegando ter sido sequestrado por três homens armados, logo após sair do trabalho, na sexta. Para completar a simulação, o vendedor chegou a abandonar o próprio carro em uma chácara em Brazlândia, região administrativa vizinha, antes de ir à delegacia e dizer à família e aos policiais que o veículo havia sido roubado.
O delegado disse ao portal de notícias G1 que passou a duvidar da história pois o vendedor estava embriagado e fugia das perguntas durante o registro da ocorrência, além de não conseguir descrever os sequestradores com precisão. Questionado novamente pelo delegado, o homem assumiu que o crime não passava de uma farsa e vai responder em liberdade por falsa comunicação de crime ou contravenção. A pena prevista em lei, de um a seis meses de reclusão, pode ser convertida em cestas básicas ou serviços comunitários.