A pequena cidade de Yungar, no Peru, terá uma eleição "histórica" no dia 7 de outubro. Hitler e Lenin vão disputar os 3 mil votos dos eleitores na pacata cidade andina.
Hitler Alba Sánchez, do partido democrata-cristão Somos Perú, busca um segundo mandato, já que foi prefeito entre 2011 e 2014. O direitista garante que o nome não o faz defender qualquer ideologia nazista. Ele apenas preferiu manter o nome "em respeito aos pais".
"Sempre fiz o bem e o povo sabe disso. Sou o Hitler bom", afirmou ele à rádio Programas de Perú.
Do outro lado, estará um "sósia" do líder da Revolução Russa. Lenin Vladimir Rodríguez Valverde faz ferrenha oposição a Hitler.
Para Hitler, Lenin, que não tem qualquer histórico político, é apenas um camponês que está sendo usado pela oposição esquerdista só por causa do nome e do embate que ele gera.
Não é incomum no Peru e outros nações latino-americanas que pais, atraídos pelo "exótico" e pelo fascínio com nomes estrangeiros, deem aos filhos nomes de personalidades históricas, ignorando a biografia deles.
No Brasil, havia em 2010 (data do último censo) 188 pessoas chamadas Hitler.