A eliminação do Brasil na Copa do Mundo da Rússia deixou lições ao treinador Tite e à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mas os feitos da seleção canarinha em campo também podem ensinar muito aos estudantes, especialmente se eles estão se preparando para o vestibular.
A principal lição na hora de estudar física é: esqueça o golaço que Philippe Coutinho fez na partida de estreia do Brasil contra a Suíça. Ele foi eleito pela Fifa o mais bonito da primeira fase da Copa do Mundo da Rússia, onde os 32 times marcaram um total de 122 gols em 48 jogos da primeira fase, mas é a física por trás do gol de Paulinho contra a Sérvia que tem mais probabilidade de aparecer nas provas.
O motivo é simples: o movimento feito pela bola quando Paulinho encobriu o goleiro sérvio se trata de um lançamento oblíquo, um dos assuntos frequentes das questões de física do vestibular.
Já a curva lateral que Coutinho imprimiu em seu chute é na verdade o que os físicos chamam de "efeito Magnus", um assunto que é complexo demais para estudantes do ensino médio e, portanto, que não é pedido nas provas da Fuvest, do Enem e de outros vestibulares.