Nascidas com um problema raro, as gêmeas Erin e Abby Delaney, da Carolina do Norte, Estados Unidos, eram siamesas ligadas pelo topo da cabeça, condição conhecida como craniopagus. Após passarem um ano juntas, elas receberam um presente de aniversário: a cirurgia para se separarem.
O procedimento foi feito em um hospital especializado no estado norte-americano. Segundo uma fonte do hospital, ouvida pelo jornal Daily Mail, todos os momentos da operação foram coordenados para que não ocorressem erros e, consequentemente, a morte das meninas. Cerca de 30 profissionais estavam envolvidos na cirurgia, incluindo neurocirurgiões e cirurgiões plásticos.
Depois de horas de operação, os médicos deram a boa notícia: a cirurgia foi um sucesso e as garotas estavam se recuperando na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).
Os pais descobriram que as meninas iriam nascer ligadas pela cabeça com 11 semanas de gravidez. A partir deste momento, eles começaram a procurar por clínicas especializadas no tratamento. As meninas nasceram prematuras e desafiaram as chances de sobreviver, pois apenas um dos bebês consegue sair vivo dessa condição.