Uma biológa americana descobriu, no quintal de sua casa, uma espécie de fungo zumbi que infecta moscas e as torna escravas.
Uma vez infectada pelo fungo, a mosca morre entre quatro e sete dias. O inseto se comporta normalmente até o último dia, quando para de voar. Com uma movimentação trêmula, a mosca se locomove até algum objeto vertical, quando para de andar e usa seu aparelho bucal para colar-se na superfície. Nos dez minutos seguintes, já zumbi, ela movimenta as asas violentamente até morrer, poucas horas depois.
Uma vez morta a mosca, o fungo começa a tomar controle do corpo e, no fim da infecção, o organismo se transforma inteiramente em uma colônia de fungos, que, cinco horas depois da morte, começa a lançar pequenos esporos para o ar.
As moscas atacadas por esse fungo específico, o Entomophthora muscae, porém, são parceiras de longa data da ciência: comumente conhecida como mosca-da-fruta, a Drosophila melanogaster é um dos mais importantes organismos modelos da biologia; vê-las sendo tomadas como parasitas por um fungo possibilita mais estudos sobre a ação desses predadores zumbi e sobre como o corpo das vítimas reage.
Os pesquisadores agora utilizam os estudos sobre os fungos zumbi para tentar ajudar na busca por tratamentos de doenças como o Alzheimer.