Mãe Influencer: Mariele Bordim Deungaro, uma criadora de conteúdo de 31 anos de idade, de São Paulo, tentava engravidar há cerca de um ano e finalmente recebeu o teste positivo. E para a surpresa maior dela veio, já no primeiro ultrassom, durante o exame, ela e o marido, Ton Déumgaro, puderam ver o bebê e até ouviram o seu coraçãozinho. E o pai, no fim do exame insistiu para que a médica olhasse novamente para ter certeza de que era apenas um filho. Ele tinha certeza de que eram dois bebês.
Outro filho: A médica ao refazer o exame para mostrar que não tinha outra criança, achou a outra placenta e o outro bebê, assim como o batimento cardíaco bem fraquinho e bem mais pequeno. "Eu fiquei sem reação e meu marido chorou bastante. Era algo que ele sempre falava, dizia que seria 'pai de gêmeos'", conta a mãe. E o mais curioso de tudo é que Ísis e Benício foram gerados com quase três semanas diferença, o que é chamada superfetação, quando a mulher engravida estando grávida. E os bebês nasceram com quase 1kg de diferença e, até hoje, 3 anos depois, com tamanhos diferentes.
O que é superfetação? E mesmo que seja algo curioso, engravidar estando grávida isso é sim, uma possibilidade. Muito rara, é uma possibilidade conhecida como superfetação, quer dizer, uma mulher pode, sim, ter a experiência de uma gestação em dose dupla a partir de duas concepções diferentes, separadas por até algumas semanas. A superfetação acontece quando uma mulher já grávida continua a ovular e tem relações sexuais desprotegidas nesse intervalo.
Explicação da saúde: A segunda concepção deve acontecer entre 1 e 4 semanas depois da primeira, e de qualquer forma, os bebês devem nascer ao mesmo tempo, assim como gêmeos. O médico ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein (SP), Sérgio Podgaec, ressalta que a condição é raríssima. “Sequer existe um número para superfetação, porque se trata mais de uma possibilidade do que uma realidade. Nunca vi um caso desses em consultório e nunca ouvi falar de colegas, mas ainda é uma possibilidade”.
Curiosidade: E o “diagnóstico” da superfetação seria feito ao se constatar no ultrassom uma clara diferença do tamanho entre os bebês, supostamente gêmeos, com um embrião de 2 semanas e outro de 6. “Por mais folclórico que pareça, pode acontecer, até de pais diferentes”, afirma Sérgio. E o caso tem chocado todo o país e despertando curiosidades.
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