Ex-carcereiros são acusados de usar 'Baby Shark' para torturar presos

Eles forçaram presos a ficarem algemados ouvindo a música infantil “Baby Shark” repetidas vezes, durante horas seguidas

Baby Shark | Reprodução
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Dois ex-carcereiros de uma prisão em Oklahoma, nos Estados Unidos, e o supervisor deles foram acusados na segunda-feira (5) de contravenção e crueldade por forçarem presos a ficarem algemados ouvindo a música infantil "Baby Shark" repetidas vezes, durante horas seguidas.

Baby Shark

Segundo o jornal "The Oklahoman", investigadores revelaram que entre novembro e dezembro de 2019 pelo menos quatro detentos foram vítimas da prática abusiva. Eles ficavam presos a parede de uma sala na unidade prisional enquanto a música tocava num volume alto por horas.

Os acusados são Gregory Cornell Butler Jr. e Christian Charles Miles, ambos de 21 anos, e o supervisor Christopher Raymond Hendershott, de 50. Butler e Miles são acusados de impor a medida controversa de disciplina e Hendershott é acusado de ter conhecimento da prática e não impedi-la. Butler e Miles deixaram os cargos durante uma investigação interna na unidade e Hendershott se aposentou.

Gravações de câmeras de segurança ajudaram a identificar os envolvidos. Alguns presos ficaram por até duas horas na sala separada ouvindo a música. Segundo a denúncia, a prática impôs um "estresse emocional indevido aos presos".

A canção “Baby Shark” ganhou enorme popularidade há alguns anos. O primeiro vídeo com a canção foi publicado pela empresa Pinkfong no Youtube em 2016 e já foi visto mais de 6,5 bilhões de vezes.

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