Em documento divulgado na última quinta (12/1), o Escritório do Diretor Nacional de Inteligência dos EUA, ligado ao Departamento de Defesa (Pentágono), informou que o número de relatórios envolvendo óvnis (ou atualmente chamado de fenômeno aéreo não identificado) e militares americanos vem crescendo, “permitindo uma maior conscientização do espaço aéreo e maior oportunidade para solucionar o que realmente está sendo observado”.
Cerca de metade dos novos incidentes informados no relatório anual da inteligência dos EUA tiveram explicações terrenas, revela a emissora americana ABC News. Essa elevação na quantidade de notificações está sendo atribuída, em partes, ao esforço contínuo para desestigmatizar o avistamento de tais incidentes e focar nos riscos potenciais de segurança que podem representar para o governo americano.
Segundo o relatório dessa quinta, foram 510 fenômenos aéreos não identificados (unidentified aerial phenomenas ou UAPs) no ano passado. Isso representa um aumento considerável, já que o primeiro documento sobre o assunto, revelado em 2021, continha 144 incidentes analisados pelo Pentágono. São 510% a mais de relatos.
Dos óvnis analisados em 2022, de acordo com a emissora, 26 estão sendo associados a drones, 163 seriam balões ou objetos semelhantes a balões e seis são considerados interferência.
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O relatório diz que essas avaliações iniciais “não significam que foram totalmente resolvidas ou não identificadas”, mas ajudarão os investigadores na tentativa de determinar como explicar “os 171 relatos restantes de UAP que não foram caracterizados”, alguns dos quais “parecem ter demonstrado características incomuns de voo e requerem uma análise mais aprofundada”.
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