Enquanto boa parte de nós acha bizarro e improvável que o sexo com robôs se torne realidade, pesquisadores de diversas áreas preveem que em 2050 os humanos transem mais com máquinas do que com outros humanos. Essa foi uma das conclusões da Conferência Love and Sex with Robotics, realizada na Universidade de Londres, em dezembro de 2016.
Ian Person, um consultor britânico especialista em tendências tecnológicas, já havia cravado isso no relatório The Future of Sex: The Rise of the Robosexuals (“O futuro do sexo: a ascensão dos robôs sexuais”, em tradução livre).
No evento acadêmico, o trabalho apresentado pela pesquisadora Jessica M. Szczuka afirmou que 40% comprariam um robô realístico feminino nos próximos cinco anos. Ei, não estamos falando de 3017, mas de 2021. Ela entrevistou 263 homens heterossexuais com idades entre 18 e 67 anos. Todos assistiram a um vídeo de dois minutos com diferentes ~bonecas eróticas de inteligência artificial. Em seguida, foram submetidos a perguntas sobre coisas como grau de atração [por elas].
A expectativa é de que os primeiros robôs sexuais, fabricados pela Abyss Creations, cheguem ao mercado ainda este ano – e custem em média 15 mil dólares (cerca de R$ 50 mil). Claro que países como Japão e Estados Unidos já oferecem bonecas incrivelmente realísticas, customizadas, revestidas com silicone que imita pele humana etc. Aliás, existem milhares de fãs/tarados por humanoides se reunindo em fóruns online. Acontece que o negócio vai ficar muito mais sofisticado: elas vão falar, responder a estímulos, tocar etc.
E, com o tempo, os robôs sexuais se tornarão acessíveis. Tanto quanto era surreal imaginar na década de 1980 que criariam um telefone sem fio chamado celular e poderíamos comandá-lo por toques na tela, tanto quanto era caríssimo comprar um quando eles começaram a ser vendidos nas lojas… Quando essas máquinas de prazer forem fabricadas por várias empresas concorrentes e chegarem ao consumidor com preços beeem menores, talvez você considere levar uma pra casa.