Ernst Götsch: o agricultor suíço que ensina a “plantar água” na Bahia - Contra a Revolução Verde

Enquanto várias práticas agropecuárias são apontada como vilãs do clima, ele defende a adoção de sistemas agroflorestais - Contra a Revolução Verde

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Contra a Revolução Verde

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Com a chamada Revolução Verde, porém, boa parte dos agricultores mundo afora tomou outro caminho. A partir dos anos 1930, o uso de fertilizantes químicos, agrotóxicos e de máquinas se popularizou nas plantações, aproximando a atividade agrícola da industrial.

Áreas antes ocupadas por ricos ecossistemas passaram a abrigar extensas plantações de uma só espécie — caso da soja que hoje avança por vários biomas brasileiros. Defensores do modelo afirmam que as inovações foram essenciais para atender a uma crescente população global — e que é possível usar produtos químicos nas lavouras com segurança.

Mas Götsch avalia que os métodos são insustentáveis. Para ele, além de empobrecer as paisagens, gerar poluição e ignorar os ambientes naturais, a agricultura industrial moderna tem um grave problema: num mundo de recursos finitos, exige muito para funcionar e devolve pouco.


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