Em meio ao clima de instabilidade, o presidente Jair Bolsonaro visitou o presidente Vladimir Putin. Ele falou que a visita foi para estreitar as relações com a Rússia. Paralelo a isso, dias depois, o vice-presidente Hamilton Mourão criticou a ofensiva russa contra a Ucrânia e disse que o Brasil não estava neutro no conflito. Em decisão junto à Organização das Nações Unidas (ONU), o país foi contra a invasão dos russos e condenou a guerra.
Dias antes Bolsonaro deu a entender que evitou o conflito entre Rússia e Ucrânia após conversar com Putin. No entanto, a resposta armada do presidente da Rússia semanas depois desmentiu o presidente da república brasileiro. Na prática, a guerra entre Rússia e Ucrânia tem fortes reflexos econômicos para os brasileiros.
Além disso, a Ucrânia pediu que o Brasil pratique sanções econômicas aos Russos. "Esperamos do Brasil as declarações mais fortes de condenação das ações da Rússia e gostaríamos de contar também com as sanções impostas pelo Brasil. Porque, neste momento, é importante que o mundo seja unido. Só unidos é que conseguimos acabar com essa guerra", disse o encarregado de negócios da Embaixada ucraniana no Brasil, Anatoliy Tkach.
A guerra impulsiona a inflação com o aumento nos preços dos barris de petróleo. Em Teresina, por exemplo, os postos de gasolina aumentaram os preços ao ouvirem as expectativas de que o petróleo aumentaria, mas sofreram sanções do Procon porque os lotes vendidos com sobrepreço eram antigos.
A tendência é que o preço dos alimentos também fique mais caro. Isso porque a distribuição depende do combustível, que deve ficar mais caro com o clima de instabilidade internacional que se aproxima. No mais, o Brasil não deve se envolver militarmente no conflito.