Didier Jambart, de 52 anos, diz ter desenvolvido estranhos vícios depois de tomar um remédio para tratar Parkison.
O tratamento foi prescrito em 2003 e, dentro de dois anos, ele diz ter ficado viciado em duas coisas: jogos e encontros gays.
Quando ia a algum encontro, ele se vestia de mulher.
Isso nunca tinha acontecido antes e, de repente, sua vida começou a se transformar em um inferno, como ele próprio diz.
De acordo com seu advogado, o fabricante da droga sabia dos efeitos colaterais indesejáveis, mas só tornou o aviso público em 2006.
A situação é bem complicada, mas a mulher do cara tem apoiado ele porque sabe que isso não passa de uma mudança de comportamento que ele não escolheu.
Além de vender os brinquedos dos filhos por causa dos jogos, ele já tentou se matar oito vezes e sua família teve que tirar dinheiro do fundo do báu pra pagar suas dívidas.
Achando tudo isso muito estranho, ele parou de tomar os comprimidos depois de associar essas mudanças de comportamento ao uso do do medicamento.
Recentemente, a justiça determinou que o fabricante pague uma indenização de aproximadamente R$ 540 mil, mas o problema ainda não acabou, já que os vícios adquiridos não param de se manifestar.