A NASA trouxe à tona uma descoberta que pode dar base científica a um dos eventos mais significativos do cristianismo: a crucificação de Jesus Cristo. Segundo modelos astronômicos da agência espacial americana, um eclipse lunar tingiu a lua de vermelho sobre Jerusalém na sexta-feira, 3 de abril de 33 d.C. — data amplamente aceita por estudiosos como o dia da morte de Jesus.
O fenômeno celeste descrito nos Evangelhos
Os Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João descrevem um cenário sobrenatural durante a crucificação: "Do meio-dia às três da tarde, trevas cobriram toda a terra" (Mateus 27:45). Agora, a teoria proposta pelos pesquisadores Colin Humphreys e W. Graeme Waddington, da Universidade de Oxford, ganha respaldo com os dados da NASA, que identificou um eclipse lunar visível em Jerusalém logo após o pôr do sol naquela data.
A lua de sangue e as profecias bíblicas
A tonalidade avermelhada da lua durante um eclipse lunar pode explicar passagens bíblicas que descrevem o astro "transformado em sangue". Em Atos 2:20, o apóstolo Pedro proclama: "O sol se tornará em trevas e a lua em sangue, antes que venha o grande e glorioso dia do Senhor". Essa descrição ecoa outra profecia do Antigo Testamento, em Joel 2:28-31, reforçando a conexão entre o fenômeno astronômico e os relatos sagrados.
Textos apócrifos e registros históricos
Além dos Evangelhos canônicos, documentos antigos fora do cânone bíblico, como o Relatório de Pilatos, mencionam o evento: "Na sua crucificação, o sol escureceu; as estrelas apareceram [...] a lua parecia sangue". Humphreys e Waddington argumentam que essa descrição se alinha perfeitamente com os dados da NASA, sugerindo que o eclipse lunar testemunhado na época foi registrado tanto na Bíblia quanto em textos históricos.
Implicações para a fé e a ciência
A descoberta não apenas fortalece a credibilidade histórica dos Evangelhos, mas também ilustra como a astronomia moderna pode iluminar eventos antigos. Para os cristãos, a confirmação de um fenômeno celeste no dia da crucificação reforça a narrativa bíblica, enquanto, para a ciência, representa um fascinante caso de intersecção entre fé e conhecimento empírico.
Com os avanços tecnológicos da NASA, eventos descritos há milênios ganham novas perspectivas, mostrando que, às vezes, os céus realmente guardam respostas para os maiores mistérios da humanidade.