Curso ensina idosos a usarem redes sociais no Rio de Janeiro

Aprender algo novo já é um desafio para qualquer pessoa.

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É notório que a população brasileira com mais de sessenta anos de idade vem crescendo. Como fazer com que o idoso acompanhe todas as mudanças e que seja inserido e aprenda a manipular uma tecnologia a qual foi exposto tardiamente? Às vezes, esse idoso sequer tem à sua disposição qualquer tipo de aparelho, mesmo quando participa de um núcleo familiar que esteja integrado na era digital. As informações são do Razões para Acreditar

Aprender algo novo já é um desafio para qualquer pessoa. Quando falamos da terceira idade, normalmente apresentam certo receio ou desconforto com esse tema. “O medo de sentir ridículo ou mostrar fragilidade acaba fazendo com que eles recuem frente ao novo”, conta Tathiana Tavares, fonoaudióloga especialista em ginástica para o cérebro e neurologia. Por entender tudo isso, aulas de inclusão digital são promovidas pelo Método Supera Tijuca, que utiliza apostilas adequadas para esse público com letras grandes e linguagem de fácil entendimento.

Crédito: Divulgação

A especialista acrescenta que os alunos levam seus próprios dispositivos – celulares e tablets – às aulas porque, dessa forma, eles já colocam em prática o que aprendem nos aparelhos que usam no seu dia a dia.

As aulas são feitas por temas como fazer download de aplicativos, receitas culinárias, mídias (fotos e vídeos), mapas (GPS), sites de compras online, redes sociais, etc.

Para Vera Lúcia, professora aposentada de 81 anos, as aulas sobre tecnologia fizeram com que aprendesse um mundo novo. “Eu não sabia nada. Tinha até medo de mexer no aparelho. Inclusive, me sentia uma ‘analfabeta digital’. Hoje, vejo como posso me manter informada e, principalmente, como a vida na tecnologia é útil e facilitadora”, conta a aposentada.

“A maioria dos alunos nos procura com discurso muito parecido, não querem mais depender dos filhos ou netos para executar tarefas no celular. Querem se sentir livres para buscar, explorar e interagir com a tecnologia e as pessoas. Curioso como são situações muito parecidas. Filhos que ao invés de explicar, pegam o aparelho, resolvem o problema e devolvem sem permitir que o idoso aprenda. Aqui ele recebe uma atenção especial, com explicações que muitas vezes vão além do conteúdo exposto nas apostilas. A medida que vão aprendendo e conseguindo executar se tornam mais confiantes e felizes. Os sorrisos nas aulas mostram isso”, explica Tathiana.

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