Você já ouviu falar em molusco contagioso? O nome pode parecer estranho, mas a doença existe e pode se agravar caso não seja realizado o tratamento adequado logo no início. Com aparência similar às verrugas ou a herpes, o problema é pouco popular.
Para quem nunca leu nada a respeito, o molusco contagioso é uma infecção viral que causa pequenas pápulas umbilicadas, cristalinas, brilhosas e translúcidas na pele. Aos primeiros sinais, deve-se procurar um dermatologista para que possa ser feito o correto diagnóstico. Isso porque, ao coçar a região afetada, o vírus começa a se propagar pela derme e, como consequência, pode se espalha por todo o corpo.
De acordo com a dermatologista da Doctoralia, Dra. Luciane Pesqueira, a patologia afeta especialmente crianças até os 12 anos e está relacionada com a pele ressecada e irritada. “O problema pode surgir, muitas vezes, por queda de imunidade transitória mediante irritação dérmica ou dermatite atópica ”, explica a médica.
Além disso, pode ocorrer também em adultos, na região genital, através de relações sexuais.
Como tratar?
Quando a doença é detectada logo no começo, o processo consiste em utilizar medicações que são aplicadas diretamente sob a região da pele afetada. Entretanto, se o problema demorar a ser detectado e se espalhar pelo corpo, passar apenas cremes e pomadas acaba não sendo suficiente. “Nesse caso, o tratamento é feito por meio da curetagem”, explica a Dra. Priscila Ishioka, dermatologista do hospital Moriah. A curetagem ocorre quando as pápulas são raspadas e, depois, cauterizadas.
O vírus é transmitido por meio de contato individual e, por isso, é fundamental evitar compartilhar objetos de uso pessoal, como toalhas, chinelos e roupas. Além disso, piscinas também podem transmitir a doença.