Estima-se que um drone voando a mais de 100 km/h poderia fornecer atendimento em apenas 1 minuto para vítimas de ataques cardíacos. As informações são do Razões para Acreditar.
Muito além de prover belíssimas fotografias em casamentos, vídeos panorâmicos, os drones podem ser úteis para uma infinidade de outras aplicações, como transportar órgãos humanos em tempo recorde para transplante.
Em Ruanda, nação centro-oriental africana, uma empresa chamada Zipline já trabalha com a entrega aérea de bolsas de sangue e insumos médicos a partir de um centro de distribuição na capital, Kigali.
Em apenas 30 minutos, os insumos são entregues aos seus destinos, como hospitais e clínicas, que não precisam mais esperar 4 horas por suprimentos que vinham antes pelo chão.
Na outra ponta do mundo, na Suécia, o Instituto Karolinska testa desde 2014 o protótipo de um drone que incorpora um desfibrilador portátil em sua estrutura para atendimentos médicos emergenciais em pessoas que sofreram um ataque cardíaco.
Segundo a entidade, uma ambulância leva aproximadamente 10 minutos para chegar até o indivíduo, enquanto o drone levaria cerca de 1 minuto, graças a uma rede de aeronaves que se deslocariam a 100 km/h acima do chão, garantindo ajuda em tempo recorde.
Na prática, o tempo de atendimento seria reduzido em dez vezes, garantindo grande eficiência e uma maior possibilidade de sobrevivência do indivíduo atingido.
Segundo o idealizador dos drones suecos, o ganho de eficiência aumentaria as chances de sobrevivência de uma pessoa infartada em até 80%.