"O meu aborrecimento é outro. Às vezes, eu queria falar de outras coisas, tocar em outro assunto, jogar conversa fora. Não existe lugar onde eu vá, que não abordem esse tema", ressalta. Mesmo assim, Vanilson reconhece o importante papel que ele tem dentro da igreja. Tanto que a agenda do padre é bastante cheia, com várias pessoas na fila. De acordo com o sacerdote, a maioria dos casos conseguiria ser resolvido com padres comuns. Mas as pessoas não abrem mão de ter um padre autorizado a tirar demônios junto com elas. "É preciso escutar os familiares, ver se está em tratamento médico, para que não seja confundido com uma doença. A maioria pensa que está possuído, mas não está", conta o padre.