Confira bilionários que decidiram não deixar fortuna para seus herdeiros - Andrew Carnegie

Falas do apresentador americano Anderson Cooper e do ex-jogador da NBA Shaquille O'Neil voltam a jogar holofotes sobre discussões a respeito do destino de grandes fortunas e taxação de bilionários; casos como os de Andrew Carnegie e Chuck Feeney se tornaram emblemáticos - Andrew Carnegie

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Andrew Carnegie

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Quando vendeu sua Carnegie Steel Company, no início dos anos 1900, o magnata do aço escocês-americano Andrew Carnegie obteve uma soma que, à época, já era gigantesca: US$ 480 milhões. E fez dele o homem mais rico do mundo em seu tempo.

Esse dinheiro, porém, não foi para seus herdeiros. Carnegie foi autor de um hoje centenário manifesto chamado "O Evangelho da Riqueza", que tem esta como uma de suas frases mais famosas: "o homem que morre rico morre em desgraça".

A fortuna de Carnegie foi usada em sua maioria para financiar a construção de bibliotecas, institutos educacionais, fundos e fundações nos EUA e na Europa.

"É por esse motivo que o clã Carnegie não aparece na lista da Forbes de famílias mais ricas dos EUA", aponta reportagem da própria revista de 2014.

Quando Andrew Carnegie morreu, em 1919, deixou para sua mulher alguns bens pessoais, como uma casa em Manhattan (Nova York) e uma residência de férias na Escócia — que acabaria sendo vendida por conta de seus altos custos de manutenção.

Sua única filha, Margaret, herdou um pequeno fundo, "o suficiente para ela [e o restante da família] viverem confortavelmente, mas nunca tanto dinheiro quanto [receberam] os filhos de outros magnatas, que viviam em enorme luxo", disse à Forbes o biógrafo de Carnegie, David Nasaw.

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