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Encabeçando a lista, a capital da Dinamarca se classificou particularmente bem devido ao novo pilar de segurança ambiental do índice, que mede sustentabilidade (incluindo incentivos à energia renovável), qualidade do ar, gestão de resíduos e cobertura florestal urbana.
Os abundantes parques e espaços abertos de Copenhague desempenharam um papel fundamental na forma como os moradores lidaram com as restrições da pandemia. Este último teve um impacto absoluto em como a cidade e seus moradores foram capazes de lidar com as restrições da pandemia, completamente suspensas em setembro de 2021.
"Os parques e áreas verdes, assim como as vias navegáveis, foram extremamente populares durante a pandemia. Os moradores de Copenhague estavam passeando, comprando comida para viagem e aproveitando os muitos espaços para respirar da cidade", afirmou o morador Asbjørn Overgaard, CEO da organização sem fins lucrativos Copenhagen Capacity.
A cidade também continua a fornecer "guias-corona" para orientar as pessoas, além de oferecer uma ampla sinalização e marcações claras para criar espaço entre os grupos ao ar livre. O espírito comunitário do país, melhor resumido na palavra dinamarquesa samfundssind, também permite que os cidadãos trabalhem juntos e confiem uns nos outros — incluindo as autoridades do governo — para criar condições de vida mais seguras.
O Índice de Cidades Seguras encontrou uma alta correlação entre o controle da corrupção e cidades mais seguras, então não é surpresa que a classificação da Dinamarca como um dos países menos corruptos do mundo tenha permitido que seus cidadãos confiassem em suas instituições e uns nos outros durante a pandemia.
Copenhagen também implementou um amplo programa de testes de covid, que permanece gratuito para todos, incluindo turistas. Os dados coletados permitem o monitoramento detalhado dos surtos; além disso, a cidade implementará testes de água de esgoto para detectar surtos precocemente.