Confira 3 planos feitos para matar Fidel Castro

A CIA havia planejado algumas formas de como eliminar Fidel

Confira 3 planos feitos para matar Fidel Castro | Reprodução
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No post de hoje, selecionamos algumas formas curiosas de como a CIA tentou matar Fidel Castro. Algunas parecem até difícil de acreditar, mas a história comprova que eles foram realmente planejados.

Confira:

1. Com roupa de mergulho envenenada

Fidel adorava mergulhar, portanto, em 1963, a CIA resolveu aproveitar esse hobby do revolucionário para tramar um plano bizarro para acabar com a sua vida. A artimanha consistia em fazer com que um homem chamado James Donovan — que estava negociando com Castro a liberação de prisioneiros capturados durante uma tentativa frustrada dos norte-americanos de invadir a ilha — presenteasse El Comandante com uma roupa de mergulho envenenada.

Donavan, caso você tenha ficado curioso, realmente conseguiu libertar mais de mil cubanos, ficou famoso por negociar a troca do piloto norte-americano Francis Gary Powers pelo espião russo Rudolf Abel e inclusive foi retratado no cinema por Tom Hanks no filme “Ponte dos Espiões”, de 2015.

Mas, voltando ao plano mirabolante, o pessoal da CIA chegou a comprar uma roupa de mergulho e tratá-la com um fungo que causa uma séria doença de pele chamada eumicetoma, além de contaminar com a bactéria que transmite a tuberculose o equipamento que permite a respiração debaixo d’água. Outra opção consistia em instalar crustáceos falsos contendo explosivos na área onde Fidel costumava mergulhar, mas o plano naufragou.

2. Com amor... envenenado

Eis que a CIA era realmente criativa na hora de inventar planos envolvendo o envenenamento de pessoas! Em 1959, a agência conseguiu convencer uma mulher chamada Marita Lorenz, que teve um relacionamento amoroso com Fidel, a participar de seus esquemas. Ela foi incumbida de se encontrar com El Comandante e dar a ele cápsulas contendo uma toxina botulínica, mas a coisa, evidentemente, deu errado.

Para começar, Marita achou que seria uma boa ideia esconder as pílulas em pote de creme — arruinando as cápsulas —, e acabou se desfazendo delas jogando-as em um bidê. Além disso, o revolucionário não era bobo e perguntou, na lata, se a antiga amante estava trabalhando para a CIA e planejando matá-lo. Fidel chegou a entregar uma pistola a Marita e dizer que ela podia seguir adiante com a missão.

Castro obviamente sabia que Marita não estava muito segura e inclusive teria dito que ela não podia matá-lo — e que ninguém mais podia. No fim das contas, a ex-amante não conseguiu matar Fidel, não resistiu aos seus encantos (encantos?), e os dois acabaram, bem... relembrando os velhos tempos, se você entende o que queremos dizer.

3. Com sorvete envenenado

Bem, você deve ter percebido a esta altura que a turminha da CIA curtia um veneno e estava empenhada em despachar El Comandante com alguma substância letal. Pois Fidel simplesmente amava sorvetes, então “batizar” um pote de um dos sabores favoritos dele fazia todo o sentido, certo?

Assim, em meados de março de 1961, uns caras da máfia que tinham contato com agentes da CIA realmente chegaram perto de matar Castro. Eles entregaram algumas cápsulas de veneno a um oficial cubano da agência norte-americana que, por sua vez, passou o material para um rapaz que trabalhava em um restaurante em Havana — e que deveria misturar a substância na casquinha de Fidel.

No entanto, parece que, em vez de envenenar o sorvete, as cápsulas teriam sido encontradas por agentes da inteligência cubana congeladas em um pote de sorvete. Em outra versão da história, o veneno deveria ter sido misturado a um milkshake de chocolate, mas acabou sendo derramado no interior do freezer.

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