Na hora de abastecer, muitos motoristas ainda se perguntam qual combustível escolher. Embora todas as gasolinas sigam as normas da Agência Nacional do Petróleo (ANP), cada tipo tem características que afetam desempenho, consumo e durabilidade do motor.
A gasolina comum é a mais simples, formada pela base misturada a até 30% de etanol anidro. Cumpre sua função em toda a frota, mas por não ter aditivos de limpeza, pode gerar acúmulo de resíduos em bicos injetores e válvulas. Seu índice antidetonante (IAD) gira em torno de 87, suficiente para motores de baixa compressão.
A gasolina aditivada usa a mesma base, mas recebe aditivos detergentes, dispersantes e anticorrosivos, que ajudam a manter o motor limpo, reduzir desgaste e melhorar a queima. Além de evitar falhas, aumenta a durabilidade, especialmente no uso urbano. Segundo a Ipiranga, a linha Ipimax pode render até 4% de economia.
Já a gasolina premium é voltada para motores de alta compressão, turbo ou esportivos, pois tem octanagem elevada — acima de 100 no caso da Ipimax Pro. Além de mais estável e com menor teor de enxofre, conta com aditivos em maior concentração. De acordo com a empresa, garante até 4,2% de economia no consumo, redução de 34% no atrito e recuperação de até 5,6% da potência.
Especialistas reforçam que a escolha depende do perfil do veículo e da exigência do motor. Para carros populares, a comum ou a aditivada já atendem bem. Mas, para modelos modernos ou de alto desempenho, a premium faz diferença.