Uma mulher americana é acusada de fazer sua filha adotiva de apenas 6 anos passar por cirurgias e tratamentos médicos desnecessários, em um caso descrito como 'abuso médico infantil'.
Sophie Hartman afirmava a parentes, amigos e médicos que a filha sofria de Hemiplegia Alternante da Infância, uma doença rara. Investigações do jornal inglês The Daily Star, apontam que mulher começou a levar a criança a consultórios médicos a partir dos seus dois anos de idade.
Além de obriga-la a utilizar cadeira de rodas e muletas, a mãe teria sujeitado a menina a uma cirurgia para a implantação de um tubo, que levava alimentos direto para o seu intestino. Médicos acabaram por suspeitar da mãe e a denunciaram após concluir que a garota era saudável.
O pedido da mãe por cirurgias cada vez mais invasivas despertou a suspeita da equipe médica do hospital, que submeteu a criança a uma série de exames e a uma constante observação para checar se os episódios de crise e dor relatados pela mãe realmente existiam.
"Não é necessário sabermos o que a levou a fazer isso, mas apenas o resultado de suas ações — afirmou Rebecca Wiester, diretora do Hospital Para Crianças de Seattle". A criança, que nasceu na Zâmbia, foi retirada dos cuidados da mãe.
Da ficção para vida real
A história lembra muito o filme Fuja (ano 2020), disnonível no catálogo da Netflix. A trama acompanha Chloe Sherman (Kiera Allen), uma garota que, por complicações no nascimento, tem asma, hemocromatose, paralisia, diabetes e arritmia cardíaca. Apesar de uma intensa rotina de cuidados e remédios, a jovem de 17 anos anseia por um futuro promissor na universidade. Um dia, quando percebe que sua mãe, Diane (Sarah Paulson), age de forma suspeita com uma nova medicação, Chloe passa a questionar as boas intenções de sua cuidadora. Vale a pena assistir.