Nós humanos sempre tivemos uma relação muito próxima de alguns animais, mas só de alguns. Porque outros animais costumam causar verdadeiro pavor. Às vezes pelo perigo que oferecem, em outros casos por conta simplesmente da aparência. Por exemplo, as baratas, que não oferecem nenhum risco direto a nós por estar no mesmo ambiente em que estamos. Mas isso não é o suficiente para salvar suas vidas, pois basta avistarmos uma delas e logo em seguida a chinela já está em nossas mãos pois estamos prontos para atacar.
Mas ainda pior que as baratas, são as cobras. Por quê? Além da aparência que muitos consideram asquerosa, elas também oferecem risco direto à nossa vida. O veneno de uma cobra pode chegar a matar e isso assusta muitas pessoas. Essa nova espécie é ainda mais assustadora para aqueles que têm pavor do animal rastejante.
Stilleto
Stilleto é o nome que foi dado a essa nova espécie de cobra descoberta na África Ocidental. Ao contrário da maioria das cobras, essa não precisa nem sequer abrir a boca para atacar. Isso porque o animal possui presas do lado de sua boca, o que permite que ela ataque seus adversários de um ângulo diferente e sem nem abrir a boca. Além disso, a espécie também tem a capacidade de pular uma distância considerável.
De acordo com estudiosos, o veneno da cobra não é o suficiente para matar um humano. No entanto, o veneno é capaz de causar uma necrose tecidual que pode levar à perda de um dedo, por exemplo, sendo necessária a amputação.
Nova espécie
O nome dado à espécie foi cobra estilete da Branch ou Atractaspis branchi. A cobra foi encontrada em uma área de floresta tropical intocada, uma região já conhecida pela grande diversidade, mas que é uma região ameaçada. Já na captura do primeiro exemplar da espécie, os especialistas notaram as especificidades do animal. De acordo com os pesquisadores, o animal tentou atacar repetidas vezes, com as presas laterais dobradas em ângulo reto o que as deixou bem visíveis.
Agora os estudiosos estão tentando coletar mais informações sobre a espécie, suas propriedades biológicas e também ecológicas. Isso também vai ajudar os especialistas a descobrir qual o alcance das novas espécies. Além dessa espécie em específico, outras duas que ainda eram desconhecidas também foram encontradas.