Cinco pessoas influentes que nunca existiram de verdade

Papai Noel é uma delas

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Pessoas têm o poder de influenciar nossas vidas e, nesse sentido, vale até mesmo aqueles que não conhecemos, como escritores, jornalistas, atores, cantores e por aí vai. Curioso mesmo é saber que algumas pessoas extremamente influentes nem sequer existiram.

1 – Papai Noel

Quando todos os argumentos pedagógicos possíveis simplesmente não funcionam mais, quando os conselhos da Supernanny não resolvem, quando a teimosia de uma criança chega a um ponto quase insuportável, não tem jeito: é preciso apelar para o Papai Noel.

O fato é que o Bom Velhinho não raramente é usado como apelo por mães e pais desesperados na hora de fazer com que uma criança pare de fazer manha no meio do supermercado – “se não se comportar, Papai Noel não vem neste ano”. E depois das palavras mágicas, vinham os minutos de calmaria.

2 – Barbie

Por isso é importante que novas bonecas, de padrões mais humanos, sejam colocadas no mercado. É infinitamente grande o número de meninas que crescem se espelhando na famosa Barbie, cujo maior atrativo é certamente a beleza.

Uma das provas disso é o número de mulheres que, quando chegam à fase adulta, passam por procedimentos cirúrgicos para se tornarem versões humanas da boneca. Isso sem contar em tendências de moda, profissão e comportamento – sim, tudo isso pode ser repassado por uma “simples” Barbie.

3 – O cara do Marlboro

Talvez você seja jovem o suficiente para nunca ter visto uma propaganda de cigarro na TV, mas nem sempre foi assim. Antes de descobrirem os malefícios do fumo, médicos chegavam a incentivar o tabagismo, acreditando que era uma forma de relaxar – até é, mas o preço para isso é muito caro. O fato é que a imagem que você vê acima teve muita influência, muita mesmo, principalmente entre os homens.

A imagem de um homem viril, aventureiro, corajoso, descolado e independente era mais reverenciada ainda quando esse mesmo homem estava acendendo um cigarro. Além do mais, foi o cara do Marlboro quem ensinou o público masculino a fumar cigarro com filtro – antigamente, filtro no cigarro era “coisa de mulher”.

Especialistas em comunicação e publicidade não têm dúvida: eis uma das melhores campanhas de todos os tempos. Pode não ter sido para uma boa causa, mas a marca conseguiu praticamente dobrar seu público em questão de meses, apenas masculinizando o ato de fumar cigarros com filtro.

4 – Rosie the Riveter

Talvez você não conheça a imagem acima pelo nome, mas com certeza já a viu em algum lugar. Um dos símbolos da luta feminista, Rosie foi criada justamente para incentivar mulheres a trabalhar, especialmente durante a Segunda Guerra Mundial, quando faltavam trabalhadores em diversas fábricas norte-americanas.

O cartaz é de 1941, e foi feito por J. Howard Miller, que se inspirou em uma mulher de verdade para produzir a imagem. A musa, Geraldine Dolye, só soube disso em 1984, quando leu sobre Rosie em uma revista. E sim, mulheres, vocês podem.

5 – Romeo e Julieta

Você não precisa estudar muito da literatura e do teatro inglês para saber que Romeo e Julieta são dois personagens de Shakespeare. A história do casal, envolvendo conflitos familiares, muito amor e um fim trágico também é mundialmente conhecida.

Nesse sentido, tanto Romeo quanto Julieta estão na lista por influenciarem muito os conceitos de romantismo moderno e do que seria o “relacionamento perfeito” – exceto pelo final trágico, é claro. Jamie Frater chega a dizer que os pombinhos são culpados pelo grande número de divórcios pelo mundo.

Para ele, casais apaixonados buscam um casamento idealista, baseado inteiramente em paixão e romance. Frater acredita que essas pessoas são capazes de terminar um relacionamento assim que o romance se apaga um pouco – o que, convenhamos, é normal com o passar do tempo. De acordo com o próprio Frater, o que mantém um relacionamento ao longo dos anos não é paixão ou romance, mas amor, respeito e gentileza. 

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