Um grupo de pesquisadores de Stony Brook University, em Nova York, conseguiram realizar um feito muito importante para a ciência.
Os cientistas conseguiram manipular lembranças ao alterar uma substância chamada acetilcolina. Ela é conduzida por neurônios colinérgicos até a amígdala e parece estar diretamente relacionada à memória emocional.
A descoberta pode ser um grande passo no tratamento de pessoas que sofrem com traumas ou de Alzheimer, pois estudos mostram que pessoas com essas doenças apresentam alterações nesse sistema de neurônios colinérgicos e amígdalas.
O estudo foi realizado com alguns camundongos expostos a situações traumáticas. Depois selecionaram um grupo que teve os neurônios colinérgicos estimulados e outro grupo que teve a produção de acetilcolina interrompida.
Os resultados mostraram que no primeiro grupo, os camundongos levaram até o dobro do tempo para “esquecer” um trauma. No segundo grupo, é como se a memória tivesse disso apagada e os animais não apresentavam mais o trauma.
O estudo é um grande passo para novas pesquisas sobre controle de memória como uma opção terapêutica para vítimas de violência, pessoas que sofrem de transtornos pós-traumáticos ou mesmo àquelas que sofrem com perda de memória, amnésia ou declínio cognitivo.