Tem novidade que vai ajudar muita gente. Isso porque uma bióloga da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) criou um queijo minas frescal com potência que pode ajudar pessoas que sofrem colite ulcerativa, doença inflamatória que afeta o cólon e o intestino grosso, responsável por sintomas como dor abdominal e sangramento retal.
O estudo da pesquisadora Bárbara Cordeiro faz parte de um trabalho de doutorado em Inovação Biofarmacêutica, no Laboratório de Genética Celular e Molecular do Instituto de Ciências Biológicas. Como resultado, foi eleito o melhor do Programa de Pós-graduação em Inovação Tecnológica da UFMG.
Vale informar que técnica usada tem a ver com a adição no queijo da Lactococcus lactis NCDO 2118, uma bactéria probiótica que se mostrou promissora para combater e tratar quadros graves da colite ulcerativa em camundongos.
De acordo com o Manual MSD de Diagnóstico e Tratamento, a colite ulcerativa é "uma doença intestinal inflamatória crônica em que o intestino grosso (cólon) chega a ficar inflamado e ulcerado (com perfuração ou erosão), provocando exacerbações (ataques ou crises) de diarreia com sangue, cólicas abdominais e febre".
O guia médico esclarece, ainda "o risco de longo prazo de ter câncer de cólon é maior em comparação com pessoas que não têm colite ulcerativa".
Para os especialistas, as causas da doença são desconhecidas, sendo que o diagnóstico é conseguido através de exames como sigmoidoscopia ou colonoscopia.
Já os tratamentos para o problema envolvem o controle da inflamação intestinal, algo que a Lactococcus lactis já apresenta evidências positivas.