O sonho de Charlie Craig em representar os britânicos em uma Olimpíada foi interrompido precocemente. De acordo com o The Sun, o ciclista de 15 anos foi encontrado morto na cama pela mãe, Sarah, após ter se exercitado até a morte.
Um cardiologista que acompanhou o caso acredita que Charlie tenha passado por surtos de adrenalina durante o treinamento intenso, o que teria provocado uma série de ataques cardíacos no jovem esportista.
Em depoimento ao Tribunal Forense de South Manchester, o diretor médico da Maratona de Londres, Sanjay Sharma, disse acreditar que Charlie tenha sofrido um infarto no miocárdio durante um período prolongado. Essa disfunção teria deixado o coração do rapaz tão danificado que uma noite ele foi para a cama e nunca mais acordou.
A publicação conta que ninguém suspeitava que Charlie corria algum perigo, por causa da idade e por ele não apresentar sintomas relativos a problemas cardíacos como Nick, o pai do adolescente.
Apesar do caso familiar, Charlie nunca passou pelos mesmos testes que o irmão mais velho, Tom, outro ciclista de elite. Ele ainda era considerado jovem demais. Nick disse ao legista que o filho havia desenvolvido o próprio programa de treinos: "Nunca tive preocupações de que Charlie estivesse exagerando", contou. O garoto fazia parte do British Cycling Team's Rider Route, equipe de elite britânica que prepara jovens atletas para o ciclismo olímpico.