Você sabia que deep web, ou “web profunda”, é basicamente o conjunto de conteúdos inacessíveis para os grandes sites de busca – Google, Yahoo, Bing? E que a internet que nós não conhecemos e que representa a maior parte do mundo virtual?
Para saber mais coisas sobre a deep web, confira o nosso post:
1. A surface web representa apenas 4% de todo o conteúdo virtual. Os outros 96% compreendem a internet profunda, que a grande maioria das pessoas não consegue acessar. É como se a surface web fosse a ponta do iceberg e o restante, a deep web.
2. A deep web é usada com frequência por empresas que desejam enviar dados para fornecedores, clientes e filiais. O motivo: como o acesso só é feito com login, a deep web dificulta o trabalho dos ladrões de dados.
3. O lado mais podre da deep web é conhecido como dark web, um conjunto de sites sem registros, documentação e donos onde são oferecidos todo tipo de coisa, digamos, “bizarras”: drogas, armas, pornografia infantil, produtos piratas, convites para atividades terroristas, encomendas de assassinatos.
4. A moeda mais utilizada para transações na dark web é o bitcoin. Como as transações são criptografadas, o anonimato do comprador é mantido.
5. O número de sites com conteúdo globalmente proibido chega a 100 mil. Só de pornografia infantil, surgem 135 novos sites por dia.
6. Conhecida no mundo todo por vazar na internet documentos de empresas e governos sobre assuntos sensíveis, a organização Wikileaks surgiu na deep web. Só é possível acessá-la através do navegador Tor.
7. Existe até agências especializadas em vasculhar a deep web. Uma delas é a Bright Planet que, segundo boatos, ajuda até os serviços de inteligência dos Estados Unidos na guerra ao terrorismo.
8. Existe também um site de buscas especializado na internet profunda: o Grams. Com um visual parecido com o do Google, ele só é acessível através do Tor. Uma vez que a deep web é a morada de muitos vírus (muitos mesmo!), acessar os conteúdos indicados por ele será por sua conta em risco.