Ani Voskanian, que atropelou e matou um idoso de 80 anos, pois mandava uma mensagem de texto enquanto dirigia recebeu uma condenação um tanto quanto inusitada. A mulher de 21 anos está proibida de nunca mais ter um celular em seu carro para sempre.
Com essa condenação, ela foi poupada de uma possível prisão. Ela se declarou culpada da acusação do homicídio de Misak Ranjbar na Califórnia, Estados Unidos, após atropelá-lo no último mês de setembro. Os promotores disseram que Voskanian não conseguiu parar em um cruzamento de quatro vias e bateu em Ranjbar em uma faixa de pedestres. Ela parou imediatamente após o acidente e permaneceu no local.
Seus advogados disseram que era "apenas um acidente terrível e trágico", mas uma investigação revelou que ela estava usando seu telefone antes da colisão. Testes em seu celular provaram que ela havia enviado uma mensagem de texto antes da colisão fatal.
A família da vítima concordou com a sentença e até mesmo escreveu uma carta de apoio ao juiz que preside o julgamento. Voskanian também foi condenada a ir em escolas de sua área para falar sobre os perigos de dirigir e enviar mensagens de textos do celular. O filho da vítima, Roger, também se ofereceu para juntar-se com Ani Voskanian para falar com as crianças.
"Neste caso particular, há uma perda trágica de um pai de família. Por outro lado, uma outra família poderia ter perdido sua filha ", disse o policial Ashraf Mankarios. "Embora ela vai sofrer as consequências como resultado disso, no final, ambas as famílias se uniram, e essa parece ser a solução".
O Juiz Patrick Hegarty a condenou em três anos de liberdade condicional, 300 horas de serviço comunitário, participar de palestras em escolas, além da proibição de nunca mais ter um celular em seu carro.