Ambientalista sobrevive a ataque de leão em acampamento na África

O grupo foi forçado a sacrificar o predador, que “não tinha mais força e habilidade para abater a própria caça”, e que por isso havia entrado no acampamento para uma refeição fácil.

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Gotz Neef, de 32 anos, ambientalista e pesquisador de vida selvagem, sobreviveu a um ataque violento de leão faminto após lutar com o predador enquanto acampava em Botsuana, no Sul da África. O ataque ocorreu no dia 7, mas só agora foi noticiado pela imprensa internacional. Ele estava dormindo quando ouviu um barulho do lado de fora da sua barraca, erguida no Delta do Okavango.

Ao ver o contorno de um nariz pressionando a sua barraca, Gotz deu um soco tão forte quanto pôde, antes de perceber que tinha enfurecido um leão faminto do lado de fora.

Nos cinco minutos que se seguiram, Gotz foi forçado a uma batalha de vida ou morte com o predador. "Eu não sabia o que estava fora da minha barraca e comecei a pedir ajuda e bater no nariz com o punho o mais forte possível e então ele me atacou e começou a me morder e me machucar", disse ele, de acordo com o "Sun".

Foto - Reprodução

"Tentei recuar para um canto da minha barraca e tentei afastar o leão com o meu saco de dormir, mas ele estava determinado a me atacar. Ele mordeu um braço e gritei de dor", acrescentou.

O ataque só parou quando o colega pesquisador Rainer von Brandis, que estava numa barraca ao lado, veio ao socorro de Gotz e conseguiu afugentar brevemente o leão com um galho. Ele logo teve a companhia de outro ambientalista, que usou uma ferramenta geralmente utilizada para afastar hipopótamos. Outros jogaram fezes de elefante no felino.

Foto - Reprodução

O grupo foi forçado a sacrificar o predador, que "não tinha mais força e habilidade para abater a própria caça", e que por isso havia entrado no acampamento para uma refeição fácil. Supõe-se que ele tenha sido expulso do seu bando.

Seguiu-se uma viagem de três horas até o hospital mais próximo, a 80 quilômetros de distância, na cidade de Maun, antes de Gotz ser transportado de avião para Windhoek ( Namíbia), onde mora. Gotz ficou com 16 marcas profundas de mordidas no braço esquerdo, nos ombros e na cabeça.

Fonte: Extra

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