Uma manifestação de respeito e compaixão marcou a formatura de Jack Higgins, um aluno com uma forma severa de autismo da Carmel High School, em Nova York, nos EUA. As informações são do Notisul.
Sensível ao ruído, Jack se aproximou do palco para receber seu diploma com os dedos nos ouvidos. Mas para surpresa de todos, ele teve uma saudação linda e silenciosa. Sim, os colegas o receberam quietinhos e ficaram de pé. Alguns aplaudiram bem baixinho e outros saudaram o aluno apenas balançando as mãos.
Eles atenderam ao pedido do diretor do Centro O’Neill da Western Connecticut State University , Lou Riolo, que antes da cerimônia pediu silêncio para receber Jack, mas os alunos foram além:
“Os estudantes foram incríveis. Eles superaram as expectativas. Eles ficaram de pé depois que Jack recebeu seu diploma. Isso não foi planejado e ninguém lhes disse para agir assim. Eles se sentiram compelidos a mostrar seu apoio dessa maneira. Eles fizeram esse gesto incrível de compaixão por conta própria”.
A chegada
Antes de chamar Jack Higgins para a graduação, Riolo pediu a todos os presentes no Centro O’Neill para que ficassem quietos, ou no máximo que dessem um aplauso suave.
Acompanhado por seus dois irmãos e o ajudante da escola, Rob Ancona, Jack se aproximou do palco com os dedos nos ouvidos, mas os ruídos altos que ele esperava depois de semanas de treinos com sua professora, não aconteceram.
Depois de oito anos no programa da escola para alunos com desafios cognitivos, de aprendizagem ou de comportamento, Jack se formou no mês passado.
Seus pais, Barbara e Pat, queriam que ele participasse da cerimônia, mas estavam preocupados com a reação dele ao ficar sentado por horas em um grande auditório cercado por centenas de pessoas.
“Foi importante fazer isso. Primeiro para Jack, segundo para sua família… e Por último para dar a todos nessa arena a chance de ajudar a fazer a formatura de um jovem”, disse o diretor.
“Eu realmente acredito que as pessoas têm uma alma bondosa e compassiva e querem ajudar, e essa foi uma dessas ocasiões”. “Tive sorte e fui abençoado por ver coisas notáveis em meus 31 anos de carreira, mas isso foi o mais incrível”, concluiu o diretor.