Otempero brasileiro parece ter caído no gosto do turista internacional que esteve em nosso país no ano de 2019. É o que aponta a Demanda Turística Internacional realizada pelo Ministério do Turismo, por meio da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). O levantamento revela que os visitantes estrangeiros aprovaram com louvor a culinária de todos os cantos do Brasil. Os sabores do Mato Grosso do Sul, por exemplo, receberam nota 8,8, a maior entre as Unidades da Federação.
A gastronomia brasileira é uma das apostas do Ministério do Turismo para retomada do setor doméstico no período pós-covid. Pensando nisso, o MTur assinou, em dezembro de 2020, um acordo com o Instituto Federal de Brasília (IFB) para realização de projeto de pesquisa com vistas a subsidiar e apoiar o Programa Nacional de Turismo Gastronômico, desenvolvido pela pasta. Relatórios da Organização Mundial do Turismo (OMT) apontam que a gastronomia figura como um dos três motivadores essenciais para a escolha de um destino turístico, atrás apenas de cultura e natureza.
“Somos um país com sabores e temperos únicos. Temos um potencial enorme para nos destacar no cenário mundial e é para isso que temos trabalhado, unindo esforços com outros atores e elaborando projetos que consigam transformar todo esse potencial em realidade”, comenta o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.
CIDADES CRIATIVAS – No Brasil, quatro cidades ostentam o título de cidades criativas no segmento gastronomia: Belo Horizonte, Florianópolis, Belém e Paraty. A rede mundial de cidades criativas da Unesco foi criada em 2004 com o objetivo de promover a cooperação, inclusive internacional, entre as cidades que têm a criatividade como estratégia para alcance dos objetivos sustentáveis da ONU. São sete categorias: artesanato e artes folclóricas, design, cinema, gastronomia, literatura, artes midiáticas e música.
ESTADO - GASTRONOMIA
ALAGOAS - 8,1
AMAZONAS - 8,3
BAHIA - 8,3
CEARÁ - 8,1
DF - 8,4
ESPÍRITO SANTO - 8,5
GOIÁS - 8,6
MINAS GERAIS - 8,6
MATO GROSSO DO SUL - 8,8
PARÁ - 8,2
PERNAMBUCO - 8,1
PARANÁ - 8,6
RIO DE JANEIRO - 8,2
RIO GRANDE DO NORTE - 8,2
RIO GRANDE DO SUL - 8,6
SANTA CATARINA - 8,5
SÃO PAULO - 8,5
(Por Lívia Nascimento/MTur)