6 coisas que se dava para fazer com o corpo humano

O pó de múmia talvez seja o item mais estranho dessa lista

6 coisas que se dava para fazer com o corpo humano | Reprodução
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Parece brincadeira, mas algumas coisas feitas com parte humanas foram usadas como produtos antigamente. Para saber quais foram, confira a nossa lista:

1. Pó de múmia

O pó de múmia talvez seja o item mais estranho da nossa lista, porque, né... é claro que um cadáver mumificado e com milhares de anos esmigalhado certamente tem propriedades medicinais extraordinárias! Pois a ideia de usar essa substância como remédio teria partido dos egípcios ainda na Antiguidade — e se tornado moda entre os europeus entre os séculos 12 e 18.

Mas não pense que apenas as múmias egípcias eram transformadas em pó para serem usadas como medicamento. Qualquer corpo mumificado podia ser empregado no processo, e os boticários que preparavam os remédios muitas vezes nem sabiam qual era a real procedência do defunto.

2. Gordura

Por mais desagradável que possa parecer, durante séculos, especialmente entre os séculos 16 e 17, a gordura humana foi utilizada no tratamento de uma variedade de problemas, como afecções de pele, feridas, dor de dente, gota, entre outros. Normalmente, a indicação era que as áreas afetadas fossem massageadas com “banha” ou enfaixadas com bandagens embebidas nessa substância para aliviar o desconforto.

Curiosamente, o tratamento não foi esquecido pelo tempo, pois, no início do século 20, uma substância chamada “Humanol” — feita à base da gordura presente nas placentas humanas (olha elas aqui de novo) — foi lançada na Alemanha e usada cirurgicamente para esterilizar e promover a cicatrização de ferimentos.

3. Leite materno

Além da placenta, outro “produto” proveniente de mulheres que deram à luz recentemente e que vem ganhando popularidade é o leite materno — consumido por alguns homens como alternativa a suplementos como o Whey e até esteroides.

Só que o uso do leite materno com fins pseudomedicinais não é um fenômeno recente, não! Durante a Idade Média, ele era indicado para tratar infecções oculares e de ouvido, bem como para aliviar problemas como úlceras, resfriados, icterícia e até insanidade. Geralmente, ele era misturado com ervas, mel ou vinho e aplicado em gotas na região problemática. Em outras palavras, a substância era um santo remédio para praticamente tudo!

4. Placenta

Não pense que esse papo de comer placentas é uma ideia — um tanto quanto bizarra, diga-se de passagem — que surgiu nos últimos anos. O nome formal do consumo dessa estrutura é placentofagia, e os primeiros registros de pessoas ingerindo placentas humanas datam da década de 70, nos EUA.

5. Flatulências

Você já deve ter ouvido que, durante a Idade Média, a peste negra dizimou dois terços da população europeia em apenas alguns anos. O problema é que, na época, as pessoas não sabiam que essa terrível e assustadora doença era provocada pela bactéria Yersinia pestis e transmitida aos humanos através das pulgas dos roedores. Os médicos da época pensavam que a peste era disseminada por meio de vapores mortais.

Assim, para combater o tal vapor letal, algumas pessoas concluíram que outro gás — nada agradável — poderia ser empregado. Então, elas começaram a recomendar que os puns fossem engarrafados, que a população passasse a manter animais flatulentos, como cabras, por exemplo, em suas casas, e que os aromas pestilentos fossem liberados e inalados cada vez que a peste se aproximasse.

6. Sangue de gladiadores

Bem, com todo o banho de sangue que os antigos romanos promoviam para divertir a população de Roma, não é de se estranhar que eles tenham encontrado alguma utilidade para o que era derramado pelos gladiadores que não sobreviviam às lutas!

Existem diversos registros históricos datados entre os séculos 1 e 6 que apontam que era comum que o sangue e o fígado dos gladiadores fossem coletados e consumidos — geralmente como indicação para o tratamento da epilepsia. Também existem rumores de que o sangue era muito apreciado pelas mulheres romanas, que o misturavam a loções e outros cosméticos.

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