Um grupo de cientistas do Salk Institute conseguiu desenvolver com sucesso células humanas dentro de um embrião de porco. O objetivo da pesquisa, liderada por Juan Carlos Izpisua Belmonte, era cultivar órgãos humanos inteiros dentro de outros animais para serem utilizados posteriormente em transplantes. Os cientistas de Salk já haviam desenvolvido vários órgãos de ratos dentro de embriões de outros ratos, mas esta pesquisa levantou algumas questões éticas por envolver seres humanos.
Na prática, tudo isso levantou preocupações sobre se os porcos ou outros animais implantados com células humanas poderiam desenvolver certas funções cerebrais originalmente humanas. No entanto, Juan Carlos Izpisua Belmonte e sua equipe garantiram que pretendiam apenas “testar maneiras de usar células humanas desenvolvidas com o auxílio de outros animais para fabricar tecidos específicos”, evitando assim qualquer tipo desenvolvimento com funções cerebrais.