4 coisas que o ser humano faz que causam medo

Selecionamos coisas aterrorizantes para exemplificar

4 coisas que o ser humano faz que causam medo | Reprodução
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Você sabia que os homens são capazes de fazer várias coisas aterrorizantes? Para entender melhor, selecionamos algumas coisas aterrorizantes feitas pelo homem que você duvida. Confira:

1. Projeto MKULTRA

Visando identificar e desenvolver drogas e formas eficazes de interrogação e tortura por meio do controle da mente, o Serviço de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) desenvolveu um programa ilegal e secreto que experimentava em humanos: o Projeto MKULTRA.

Desenvolvido no começo dos anos 50 e em funcionamento até a década seguinte, o projeto consistia em drogar pessoas involuntariamente com LSD e outras drogas para investigar suas reações. Dentre os alvos estava os próprios funcionários da CIA, militares, cientistas, pacientes com problemas mentais e população civil em geral. O recrutamento dos participantes também acontecia de forma ilegal, por meio de ações similares a sequestros, em alguns dos casos.

Em 1973, um dos diretores da CIA ordenou que dados e arquivos ligados aos experimentos do projeto fossem destruídos, mas em 1975 ela foi conhecida pelo público quando uma comissão de inquérito do governo norte-americano investigou ações da CIA.

2. Laboratórios de venenos soviéticos

Os laboratórios de veneno do serviço secreto soviético eram um projeto secreto que focava na pesquisa e desenvolvimento de produtos como gás mostarda, ricina, digitoxina e vários outros em prisioneiros da Gulag (sistema de campos para criminosos, presos políticos e inimigos da União Soviética). O objetivo do experimento era conseguir desenvolver compostos químicos que não tivessem cheiro e cor e não fossem detectados após a morte.

Eventualmente, um composto conhecido como C-2 foi desenvolvido. Os efeitos do químico deixavam a vítima com alterações físicas, mais baixa, enfraquecida, calma e silenciosa, morrendo em até 15 minutos. Para os testes do produto, um dos responsáveis, Grigory Mairanovsky, levou prisioneiros de todas as idades e estados de saúde para ter uma noção completa do funcionamento do veneno.

3. Estudo Tuskegee sobre sífilis

Entre 1932 e 1972, o Serviço Público de Saúde dos Estados Unidos desenvolveu um experimento médico na cidade de Tuskegee, no Alabama, utilizando pacientes infectados com sífilis.

No experimente, 399 infectados eram analisados sem terem sido informados sobre o seu estado de saúde e sem concordar com a situação. Ao invés de voluntários, eram receberam o diagnóstico de “sangue ruim” e recebiam a oferta de tratamento gratuito para a condição, além de alimentação e transporte grátis. No fim do experimento, 25 pacientes morreram por causa doença e outros 100 por complicações ligadas a ela. Além disso, 40 esposas dos participantes estavam infectadas e 19 filhos contaminados com a sífilis congênita.

Quando o estudo foi iniciado, as condições de tratamento para a doença eram perigosas e tóxicas. A intenção do experimento, ainda hoje considerado exemplo de má conduta científica, buscava determinar se o efeito dos remédios era realmente benéfico ou não. Por causa disso, alguns pacientes até chegaram a receber remédios falsos, para que os resultados não fossem afetados.

4. Unidade 731

A Unidade 731 era uma unidade secreta de pesquisa do exército imperial japonês durante a Segunda Guerra Mundial que utilizava seres humanos como alvo dos experimentos. Ainda hoje, é considerado um dos maiores crimes cometidos pelo Japão durante a guerra.

Entre as atrocidades cometidas estava a dissecação de pessoas vivas, incluindo grávidas, amputação de membros e recolocação deles em outras partes do corpo ou o congelamento das partes. Em alguns casos, pessoas também eram utilizadas como alvos de testes de armas como granadas e lança-chamas ou doenças, sendo injetados com agentes biológicos.

Líder da unidade, o comandante Shiro Ishii nunca foi condenado a nenhum crime, pois recebeu imunidade ao fim da guerra. Ele morreu aos 67 anos, de câncer na garganta.

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