O acidente foi notícia de última hora em todo o mundo. Coberturas jornalísticas interromperam a programação para dar o update sobre a condição de saúde da Princesa de Gales. Apesar dos grupos de oração e vigília nas suas últimas horas de vida, Diana falecia em Paris por conta das lesões do acidente de automóvel que sofrera.
Mas além de um ícone na cultura popular, a princesa Diana viveu apenas 36 anos e deixou um legado muito maior do que filhos, problemas pessoais e controvérsias.
1. Ela era gente e precisava se divertir
Embora a elegância fosse uma característica que identificava Diana, a mãe de William e Harry não hesitou em abandonar um protocolo para se divertir. Como divulgado pela publicação, Lady Di tirou os sapatos e decidiu correr descalça.
2. Diana dormiu durante um evento oficial e irritou a rainha
Como membro da família real, você deve participar de vários eventos que talvez não sejam divertidos e que levem ao tédio até adormecer. Foi o que aconteceu com a princesa Diana em uma ocasião e, para seu pesar, as câmeras capturaram o momento.
Segundo relatos, a foto foi tirada em 1981 e foi só depois de Diana e Príncipe Charles se casaram. A lembrada Lady Di foi vista usando um lindo vestido lilás e a imagem geral parecia representar sua inocência, com a qual ganhou o carinho do público.
3. Diana é popular até hoje
Quando ela e Charles se casaram, em 1981, mais de 700 milhões de pessoas assistiram o evento pela televisão, que foi transmitido em 70 países. Os expectadores dos movimentos reais queriam dar uma espiada no enorme anel Garrard em sua mão esquerda. Feito com 14 diamantes solitários, que cercavam uma safira de 12 quilates, sua estrutura era feita de ouro de 24 quilates. O anel de Diana continua sendo usado até hoje, porém no dedo de Kate Middleton.
4. Sua morte está cercada de conspirações
Na noite de 31 de agosto de 1991, enquanto rodava de carro pelas ruas de Paris com o empresário egípcio Dodi Al-Fayed, seu namorado da época, o motorista perdeu o controle e bateu o carro. Inicialmente, a investigação concluiu que o condutor estava bêbado no momento do acidente, e colocou toda a responsabilidade nele pelo ocorrido. Mas diante da revolta popular, a investigação foi adiante em 2004, relevando que Diana também estava sem cinto de segurança, e o veículo em que viajava estava sendo perseguido por outro cheio de paparazzi.
5. Diana ajudou inúmeras instituições de caridade
Uma das campanhas mais notáveis foi banir as minas terrestres dos combates de guerra, trabalho que ela fazia com gosto e se dizia apaixonada em fazer. Isso levou a princesa para os quatro cantos do mundo depois que o longo divórcio com o príncipe Charles finalmente se tornou oficial. Ao todo, Diana ajudou mais de 100 instituições de caridade, uma das quais chegou a ganhar o Prêmio Nobel da Paz meses depois da sua morte. Mas a viagem mais célebre de Diana aconteceu no ano de sua morte. Em 1997, a princesa partira para a Angola com a missão de aumentar a consciência sobre a campanha de remoção de minas terrestres, promovida pela Cruz Vermelha Internacional na época. Uma das orientações da princesa era que suas visitas deveriam ser mantidas em segredo da mídia, para que ela pudesse visitar as pessoas que estavam doentes e machucadas sem perturbações.
6. A princesa também tinha vários problemas pessoais
As crônicas autobiográficas de Diana trazem inúmeras batalhas pessoais que ela teve que enfrentar durante seus primeiros anos de casada com o príncipe Charles. A princesa lutou principalmente contra problemas de saúde mental, incluindo distúrbios alimentares e tentativas de suicídio. No fim das contas, ela conseguiu superar esses problemas e ser a mãe amorosa que sabia que seus filhos iriam precisar.
7. Ela mudou a forma como o mundo via a Aids
Nos primeiros anos do HIV, houve muita estigma negativa que cercava pessoas doentes. Era incomum para os indivíduos que tinham Aids serem discriminados sob a justificativa de outros não quererem ficar doentes. Diana mostrou que não apenas as pessoas infectadas mereciam compaixão, mas também não eram necessariamente perigosas para o público em geral. Sua luta e desejo de perseguir a igualdade para os afetados mudaram a percepção do mundo: Diana revelou quem uma pessoa com Aids realmente vinha a ser.
8. Diana não era tão burguesa assim...
Apesar de ter vindo de um lar desfeito, Diana teve uma infância confortável. Suas duas irmãs, Jane e Sarah cuidavam dela, além dos irmãos, John e Charles. A futura princesa adorava sair pra dançar, nadar e esquiar. O príncipe Charles conhecia a família e chegou a ser vizinho dela – o herdeiro de Isabel II chegou a namorar a irmã mais velha de Diana. Sua família também é repleta de personalidades históricas com nomes bastante reconhecidos. Pessoas como George Washington, Humphrey Bogart e até a família Bush dos Estados Unidos fazem parte da extensa família de Diana.
9. A princesa aparecia, as revistas se esgotavam
Diana nunca saiu na Playboy, mas estrelou a capa de dezenas de revistas. Ela apareceu na capa da People mais de 50 vezes, 8 vezes na Time e em 7 capas da Newsweek. Outras revistas em todo o globo também colocaram a imagem da Princesa de Gales na capa com frequência. Isso rendia bons negócios: os exemplares que traziam Diana na capa se esgotavam rapidamente.
10. Uma rebelde disfarçada
Quando Diana falava de sua vida quando namorava o príncipe Charles, com frequência ela diria às pessoas que ela havia sido criada para desenvolver tarefas reais. Quando a realidade começou a chegar, no entanto, ela descobriu que ser uma princesa era muito mais preocupante do que ela esperava. Ela começou a se recuperar de boa parte de seus problemas pessoais quando tomou a decisão de escapar de parte de suas tarefas reais para ir atrás de seus próprios interesses. Isso nem sempre era bem visto pela família, mas a ajudou a conquistar os corações e mentes do resto da população.
11. Seu trabalho continua até hoje
Apesar de Diana ter morrido há anos, seus trabalhos filantrópicos prosseguem através do Fundo da Princesa de Gales. Estabelecido após sua morte, o fundo tem uma meta simples e objetiva: garantir que as organizações que ela apoiava continuem recebendo o apoio que merecem. Hoje o fundo ajuda a tomar conta de doentes na África, fornecendo abrigo a refugiados em todo o mundo, e continua a campanha contra o uso de minas terrestres durante conflitos.