Em transmissão ao vivo em suas redes sociais, o governador Wellington Dias, apresenta o Plano de Retomada Organizada no Piauí (PRO Piauí), que aborda protocolos da retomada gradual do comércio no estado e a possível flexibilização do isolamento social. De acordo com o governador, a retomada das atividades será feita por etapas e vai depender da colaboração de todos os piauienses.
Segundo o protocolo, as empresas serão divididas por grupos: verde, amarela e vermelha. As empresas da faixa verde são aquelas que possuem baixo risco de infecção e alto potencial econômico; em seguida vem as empresas da faixa amarela: são aquelas com baixo risco de contaminação e baixa capacidade econômica; e aquelas com alto risco de contaminação e alto potencial econômico. Por fim, na faixa vermelha serão classificadas as empresas com alto risco de contaminação e baixo potencial econômico.
A proposta considera o retorno de forma gradual, segmentada e regionalizada como bases estratégicas. O critério econômico possuiu menor peso para a tomada de decisão relativa a flexibilização e os setores de atividade foram classificados em alto, médio e baixo impacto. Dessa forma, as primeiras atividades a serem liberadas são as de alto impacto e assim por diante. Os setores que estão no grupo de alto impacto são as indústrias de transformação; construção, comércio; agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura.
Os de médio impacto são a administração pública, defesa e seguridade social; atividades administrativas e serviços complementares; educação; saúde humana e serviços sociais; atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; transporte, armazenagem e correio; alojamento e alimentação; atividades profissionais, científicas e técnicas; informação e comunicação; outras atividades de serviços; atividades imobiliárias; eletricidade e gás. Já os de baixo impacto são os relativos a artes, cultura, esporte e recreação; indústrias extrativas; água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação; serviços domésticos; organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais.
A classificação de risco levará em conta principalmente a situação epidemiológica, tendo peso de 70%; e o potencial econômico terá peso de 30%.
“As regras tem a preocupação de qual é a situação de organização do município, se tem possibilidade de fiscalização, testagem de 2%, se tem cuidado das pessoas que precisam entrar em quarentena, são essas alternativas que estamos colocando, de modo a garantir uma segurança”, indicou o governador Wellington Dias (PT).
O secretário de Planejamento Antônio Neto destacou que o Estado foi dividido em oito regiões, onde está sendo analisada a capacidade da rede hospitalar e a situação hospitalar, deste modo é necessário que haja uma segurança para a retomada quanto a capacidade de atendimento caso haja uma elevação nos novos casos. Além disto, se o resultado da flexibilização for negativo, o Piauí poderá voltar a fase 0, ou seja, a que nos encontramos atualmente.
“O quando vai ser definido pelo fator epidemiológico, o como o parâmetro vai ser definido conforme os protocolos e o parâmetro que chamamos o ‘onde’, que é a graduação, a priorização, a decisão passa 30% é o aspecto econômico e 70% o impacto epidemiológico, então o que vai definir realmente é o controle. Definimos as atividades econômicas em três segmentos: alto risco, médio risco e baixo risco. Temos os pesos que vão definir os critérios de acordo com o cruzamento que é feito. O Estado foi dividido em oito regiões, tendo como base a estrutura hospitalar, de modo a suportar o aumento de novos casos”, disse.
Além do protocolo geral, outros 22 serão definidos para cada atividade econômica, sendo que 12 deles já foram construídos pelo Comitê Cientifico. Por exemplo, a construção civil terá um protocolo específico, e assim por diante.
“Esses protocolos aprovamos, vai para consulta pública, para receber críticas, sugestões e já estaremos trabalhando com entidades para podermos ter uma saída segurança, quem vai dizer o momento dessa retomada é o atendimento a esses critérios, baixa taxa de reprodução do coronavírus e capacidade hospitalar. Cada região vai receber uma classificação”, disse o governador Wellington Dias.
O Piauí bateu recorde de casos de coronavírus registrados em 24 horas, foram 387 e 12 mortes, segundo o boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SESAPI), divulgado na noite desta segunda-feira (01).
O Estado possui 6.190 casos descartados e 34.904 testes rápidos negativos. São 499 internados (312 leitos clínicos,183 em UTI e 4 em leitos de estabilização) e 495 altas.
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