Vacinados, inclusive do Brasil, poderão entrar nos EUA a partir do dia 8/11

Medida vale para todos os países, inclusive o Brasil. País manterá a exigência de que o passageiro apresente um teste negativo de Covid-19 feito até 3 dias antes do embarque

vacinados | reprodução
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Os Estados Unidos vão suspender todas as restrições de viagens internacionais, a partir de 8 novembro, para adultos estrangeiros que estiverem totalmente vacinados contra a Covid-19, anunciou o governo do presidente Joe Biden nesta sexta-feira (15).

A medida vale para todos os países, inclusive o Brasil, e substitui o atual sistema, que restringe o voo de estrangeiros de determinados países e impõe outras restrições, como quarentenas obrigatórias.

"A nova política de viagens dos EUA, que exige vacinação para viajantes estrangeiros, começará em 8 de novembro", disse o porta-voz assistente da Casa Branca, Kevin Munoz. "A decisão é pautada pela saúde pública, rigorosa e consistente."

Fila de acesso à área de segurança  do aeroporto internacional de Denver, nos EUA - Foto: AP

A Casa Branca havia informado anteriormente que todas as vacinas disponíveis nos EUA e as aprovadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) serão aceitas.

Segundo um comunicado divulgado no fim de setembro, os estrangeiros que viajarem aos EUA deverão estar totalmente imunizados e apresentar o comprovante de vacinação antes de embarcar.

Além disso, o país vai manter a exigência de que o passageiro apresente um teste negativo de Covid-19 feito até 3 dias antes do embarque.

Vacinas aprovadas nos EUA

Atualmente, o CDC considera "totalmente vacinado" contra a Covid-19 quem tomou os imunizantes aprovados para uso emergencial no país: da Pfizer, da Moderna e da Janssen (vacina em dose única da Johnson& Johnson).

2 semanas após a segunda dose das vacinas da Pfizer e da Moderna

 semanas após a dose única da vacina da Janssen

O site do CDC sobre viagens internacionais faz uma ressalva e diz que "a orientação também pode ser aplicada a vacinas contra a Covid-19 que foram listadas para uso emergencial pela Organização Mundial de Saúde (por exemplo, a vacina de Oxford/AstraZeneca)".

Entre os imunizantes aprovados pela OMS está a CoronaVac, vacina da fabricante chinesa Sinovac que no Brasil é produzida e distribuída em parceria com o Instituto Butantan.

As vacinas autorizadas pela OMS até o momento são as seguintes:

  • Pfizer/BioNTech
  • Moderna
  • Oxford/AstraZeneca — produzida no Brasil pela Fiocruz
  • Janssen (Johnson & Johnson)
  • SinoPharm
  • CoronaVac — produzida no Brasil pelo Instituto Butantan


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